Museus e nomes de ruas remetem aos primeiros habitantes.
A cidade de Araxá (MG) preserva traços de sua história que podem ser identificados nas ruas, prédios e museus. Em diversos locais é possível ver marcas da influência indígena no município, local anteriormente habitado por uma tribo.
“Nossa história está permeada por uma herança indígena que não se pode negar nem esquecer”, diz a historiadora Glaura Nogueira. "Temos vários nomes de ruas, como Pepururé, Itacuru, Ipiaó."
Foi o bandeirante Lourenço Castanho Taques quem deu as primeiras notícias sobre a existência dos índios araxás na região. A tribo foi dizimada pelo capitão de campo Ignácio Correia de Pamplona.
Mas o município não esqueceu suas origens. Por todos os lados, a história da tribo que habitava o local é contada. Um dos exemplos é a via de acesso à cidade. Quem chega a Araxá pela Avenida Imbiara dificilmente sabe que seu nome, na língua dos índios araxás, significa “caminho das águas”.
Os museus da cidade também preservam o conhecimento e o passado do local. Instrumentos de caça, pesca e utensílios dos índios podem ser encontrados em exposição. “Se nós olharmos a nossa cidade de forma atenta, encontraremos vários sinais para interpretarmos. Na história, nada acontece aleatoriamente. Temos uma cultura diversificada, bastante rica, e que merece ser conhecida, interpretada e divulgada”, afirma Glaura
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Mas o município não esqueceu suas origens. Por todos os lados, a história da tribo que habitava o local é contada. Um dos exemplos é a via de acesso à cidade. Quem chega a Araxá pela Avenida Imbiara dificilmente sabe que seu nome, na língua dos índios araxás, significa “caminho das águas”.
Os museus da cidade também preservam o conhecimento e o passado do local. Instrumentos de caça, pesca e utensílios dos índios podem ser encontrados em exposição. “Se nós olharmos a nossa cidade de forma atenta, encontraremos vários sinais para interpretarmos. Na história, nada acontece aleatoriamente. Temos uma cultura diversificada, bastante rica, e que merece ser conhecida, interpretada e divulgada”, afirma Glaura
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Comentário:Acho muito importante a conservação das memórias indigenas, pois faz parte da nossa história e cultura. É importante manter as nossas origem e raízes vivas e sempre lembrar de onde viemos.
Andréia Barbosa Gomes

Difícil dizer quantos eram os índios antes do Descobrimento. Calcula-se que havia entre 2 e 6 milhões de indivíduos. Mas um palpite otimista não resolve muita coisa. Ao contrário: quanto maior a estimativa, mais desoladora parece a realidade dos primeiros habitantes do Brasil. Atualmente, eles não passam de 350 mil, o equivalente a três Maracanãs lotados. Você sabe o que isso quer dizer? É possível que, ao longo de nossa história, a população indígena tenha sido dizimada ao ritmo de um milhão por século!
Se certas aldeias são até hoje totalmente desconhecidas dos indigenistas, este não é o desconhecimento mais grave do "homem branco". Muita gente ignora a importância da imensa riqueza cultural dos índios e faz de conta que eles não existem. Quer uma prova? Duvido que você acerte esta pergunta: quantas línguas são faladas no Brasil? Se respondeu "uma, o português" e achou que está abafando, passou foi longe. Há cerca de 170 línguas e dialetos nativos em uso no país.
Justamente porque a importância cultural dos índios é pouco conhecida, eles continuam tendo seus direitos desrespeitados. Em 1973, o Supremo Tribunal Federal elaborou o Estatuto do Índio, determinando a demarcação de todas as terras indígenas num prazo de cinco anos. No entanto, passados quase 30 anos, só 252 das 568 reservas indígenas foram homologadas.